Conferência debaterá Política Nacional de Vigilância em Saúde. Participe!

20/09/2016 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:47am

Por Flávia Lôbo

O Brasil enfrenta, desde 2015, uma epidemia de três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.  Foram 91 mil casos de Zika, 802 mil de dengue e 39 mil de chikungunya, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) em abril deste ano. A única forma de evitar as enfermidades é combater o inseto, por meio da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas.

Diante da situação alarmante e da crise provocada pelo Zika, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão vinculado ao MS, convoca a sociedade brasileira para discutir e propor diretrizes para a formulação de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde. Os debates acontecerão durante a Primeira Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, de 21 a 24 de novembro de 2017, em Brasília (DF). 

Mais de 1.200 participantes são aguardados para o evento, entre eles profissionais de saúde, gestores, prestadores, usuários, conselheiros de saúde e convidados.

“Esta Conferência é de grande importância para os médicos veterinários que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados, municípios e União, pois os programas, na sua maioria, são coordenados e executados por esses profissionais”, diz a representante do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) no CNS, Oriana Bezerra Lima.

Ela adianta que as inscrições serão gratuitas, e que a participação dos médicos veterinários se dará na qualidade de ‘delegado eleito’ nas etapas que antecedem a Conferência Nacional como observadores e convidados. “Diante disso, a importância da inscrição dos profissionais de Medicina Veterinária nas etapas municipais e estaduais, pois ali serão discutidas as propostas que, posteriormente, serão implantadas por eles com o objetivo de reduzir os agravos na saúde pública”, explica.

Ronaldo Pereira dos Santos, presidente do CNS, alerta pela necessidade de integração de esforços para orientar o estado brasileiro, acadêmicos, profissionais, usuários e gestores na questão Vigilância em Saúde. “Durante o evento, poderemos desenvolver um conjunto de ações para a prevenção das epidemias. Serão muitos os temas debatidos na conferência, mas alguns considero centrais como: contribuição da vigilância em saúde para a garantia a integralidade do cuidado; integração das práticas, saberes e tecnologias vinculados ao conjunto das ações; responsabilidade dos estados e dos governos; gestão de risco; regulação; e monitoramento”, relata Santos em vídeo divulgado nas redes sociais.

 A médica veterinária Oriana Bezerra espera que o objetivo seja alcançado e que se fortaleça ainda mais os programas relacionados à Vigilância em Saúde. “As deliberações aprovadas durante a conferência serão relacionadas no relatório final e implantadas pelo Ministério da Saúde”, finaliza.

Conselho Nacional de Saúde

  O Conselho Nacional de Saúde (CNS) instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde – SUS – de caráter permanente e deliberativo, tem como missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde.

          O CNS é um órgão vinculado ao Ministério da Saúde composto por representantes de entidades e movimentos representativos de usuários, entidades representativas de trabalhadores da área da saúde, governo e prestadores de serviços de saúde, sendo o seu Presidente eleito entre os membros do Conselho.

           É competência do Conselho, dentre outras, aprovar o orçamento da saúde assim como, acompanhar a sua execução orçamentária. Também cabe ao pleno do CNS a responsabilidade de aprovar a cada quatro anos o Plano Nacional de Saúde.

Serviço

Evento: I Conferência Nacional de Vigilância em Saúde

Data: de 21 a 24 de novembro de 2017

Local: Brasília – DF

Inscrições, programações e detalhes: no site do CNS e aqui no site do CFMV, em breve

Saiba mais

Presidente da CNS convida a todos para participar da I Conferência Nacional de Vigilância em Saúde

CFMV está representado na Comissão Intersetorial de Vigilância em Saúde

 

 Assessoria de Comunicação CFMV